Adolescência sempre é uma fase complicada. Seja a dos tempos atuais, dos anos 80 (a minha) ou a da Inglaterra Vitoriana. Perde-se a inocência da infância sem se ganhar a sabedoria que vem com a maturidade. Sente-se uma energia capaz de mudar o mundo e tem-se dúvidas que paralisam todas as ações.
E, claro, a sensação de não ser compreendido. Muitas vezes, nem pelos outros adolescentes. Eu, como tantos, exclamei também o famoso "Ninguém me entende!"
Mas, pior do que a incompreensão dos pais, é a incompreensão daqueles que produzem artigos culturais para jovens, mais especificamente filmes, músicas e programas de TV.
O que se nota cada vez mais nos dias de hoje (embora tal coisa já ocorresse nos, digamos, meus tempos)? O adolescente ser tratado como um perfeito imbecil. Principalmente nos filmes norte-americanos. Comédias descerebradas onde jovens de ambos os sexos nada mais são do que animais sempre no cio e que não sabem fazer outras coisas que não embebedar-se.
Claro, filmes ruins sempre houve. E nos meus saudosos e queridos anos 80 não era diferente. Mas, havia uma diferença. Havia alguém que fazia a diferença. Um diretor.
John Hughes.
Nos saudosos tempos eu, como tantos outros, assisti a praticamente todos os filmes em que ele se envolveu seja como diretor seja como produtor. Mas, só agora descobri o artista. E descobri o quão artista ele foi!
Chamado de "Spielberg" das comédias adolescentes, John Hughes fez filmes que divertiram e muito os que hoje são trintões ou quarentões como eu. Mas, só agora que sou trintão é que tenho a maturidade suficiente para melhor avaliar seu trabalho. E gostar ainda mais dele.
Sabe o que eu disse acima do retrato dos jovens nas atuais comédias adolescentes? Pois é. Nas comédias de Hughes também haviam as mesmas presepadas que nós cometemos, ou tentamos cometer. Mas havia um algo a mais.
Humanidade.
Ninguém entende os adolescentes? Mentira. Hughes os compreendeu muito, muito bem. Viu que, por trás das brigas, das confusões, havia insegurança, dúvidas, expectativas, ideais, sentimentos... humanidade.
E que filmes foram esses, meu Deus do céu? Bom, aqui vai uma pequena lista. Sei que vocês assistiram a alguns, ou todos: "A Garota de Rosa-Shocking", "Gatinhas e Gatões", "Curtindo a Vida Adoidado", "Clube dos Cinco"...
Nos filmes de Hughes, os adolescentes não são tipos ridículos. São pessoas. Têm alma, sobretudo
E, claro, a sensação de não ser compreendido. Muitas vezes, nem pelos outros adolescentes. Eu, como tantos, exclamei também o famoso "Ninguém me entende!"
Mas, pior do que a incompreensão dos pais, é a incompreensão daqueles que produzem artigos culturais para jovens, mais especificamente filmes, músicas e programas de TV.
O que se nota cada vez mais nos dias de hoje (embora tal coisa já ocorresse nos, digamos, meus tempos)? O adolescente ser tratado como um perfeito imbecil. Principalmente nos filmes norte-americanos. Comédias descerebradas onde jovens de ambos os sexos nada mais são do que animais sempre no cio e que não sabem fazer outras coisas que não embebedar-se.
Claro, filmes ruins sempre houve. E nos meus saudosos e queridos anos 80 não era diferente. Mas, havia uma diferença. Havia alguém que fazia a diferença. Um diretor.
John Hughes.
Nos saudosos tempos eu, como tantos outros, assisti a praticamente todos os filmes em que ele se envolveu seja como diretor seja como produtor. Mas, só agora descobri o artista. E descobri o quão artista ele foi!
Chamado de "Spielberg" das comédias adolescentes, John Hughes fez filmes que divertiram e muito os que hoje são trintões ou quarentões como eu. Mas, só agora que sou trintão é que tenho a maturidade suficiente para melhor avaliar seu trabalho. E gostar ainda mais dele.
Sabe o que eu disse acima do retrato dos jovens nas atuais comédias adolescentes? Pois é. Nas comédias de Hughes também haviam as mesmas presepadas que nós cometemos, ou tentamos cometer. Mas havia um algo a mais.
Humanidade.
Ninguém entende os adolescentes? Mentira. Hughes os compreendeu muito, muito bem. Viu que, por trás das brigas, das confusões, havia insegurança, dúvidas, expectativas, ideais, sentimentos... humanidade.
E que filmes foram esses, meu Deus do céu? Bom, aqui vai uma pequena lista. Sei que vocês assistiram a alguns, ou todos: "A Garota de Rosa-Shocking", "Gatinhas e Gatões", "Curtindo a Vida Adoidado", "Clube dos Cinco"...
Nos filmes de Hughes, os adolescentes não são tipos ridículos. São pessoas. Têm alma, sobretudo