Projeto Bandeirinha - Os Tesouros da Mãe Terra

Olá!!

Neste tópico, vou falar um pouco mais sobre este projeto e responder as dúvidas e curiosidades de vocês.

O Projeto Bandeirinha consiste em uma história na qual serão abordados temas relevantes como Educação Ambiental, Conscientização Social, Crise de Valores e reflexões sobre os atuais conceitos sócio-econômicos da nossa sociedade.

Esta história será divulgada através de mídias diversas, dentre elas livros paradidáticos, histórias em quadrinhos e animações, aproveitando assim o máximo potencial do projeto.

As mídias são desenvolvidas de modo independente, porém interligadas entre si, pois serão utilizadas para a criação de um game de aventura, o qual será disponibilizado para download através do site do Chroma e do Projeto Bandeirinha.

O objetivo do projeto é conscientizar os leitores/jogadores a respeito da importância do planeta e da preservação do meio ambiente, proporcionando uma reflexão a respeito dos atuais valores da sociedade, das conseqüências de ações agressivas e impensadas contra a natureza, e do olhar que a humanidade precisa adotar com relação a si mesma e ao planeta em que vive.

Os personagens criados foram inspirados em animais da fauna brasileira. Embora os locais criados para a história sejam todos fictícios (por exemplo, a Reserva Ambiental Coração de Gaia), o leitor facilmente se identificará com locais da realidade brasileira.

Uma questão que foi muito discutida entre amigos e colaboradores antes do projeto vir a público foi a questão dos personagens possuírem habilidades de controlar os elementos. Afinal, lutinhas e poderes fazem parte de 99,99999999% das histórias de aventura criadas hoje em dia... rsrsrs... Porém, acabei optanto por manter estas habilidades nos personagens por causa do game que está em projeto.

Mesmo assim, resolvi ir um pouco além dos poderes habituais... Ao longo das histórias, Bandeirinha, Sabiá e Azulão revelarão aos leitores que seus poderes não são iguais ao que costumamos ver por aí... Esperem e verão!

Olá!! ^_^

Finalmente tenho um tempinho para postar no fórum de vocês!! Não participo de um fórum desde a época da Mugenesis. Foi uma época muito legal, não é mesmo, Thi? ^_^

Estou curtindo muito o trabalho de vocês e torço para que dê tudo certo! Só fico chateada por estar morando tão longe agora. Queria tanto conhecer a Claudia, pelas fotos ela parece ser uma pessoa legal.

O Bandeirinha tem tudo para ganhar força, Thi! Acredito no projeto e quero ver ele seguindo sempre em frente! ^_^

Bjns

Heheh... Realmente foram bons tempos aqueles, menina. Eu estava torcendo para que alguém da Mugenesis desse as caras por aqui, mas não sei se HQs independentes fazem parte do gosto pessoal da galera de lá... rs

Valeu pela força! Ainda temos muito chão pela frente, mas tenho fé que chegaremos lá!!

Tenho certeza que a Claudinha também iria gostar muito de conhecer você... Mas não sei se rola uma viagem até Brasilia... rsrs

Eu sei, Thi. Também não vejo muitas chances de visitar São Paulo. Sinto falta dos amigos, mas não sinto falta nenhuma dessa loucura que vocês enfrentam. ^_^

Eu pensei que pelo menos o Venom iria aparecer, do jeito que ele adora quadrinhos. As vezes eu sinto falta daquela turma, era muito divertido. ^_^

Bjns

Thiago Silva escreveu:
Uma questão que foi muito discutida entre amigos e colaboradores antes do projeto vir a público foi a questão dos personagens possuírem habilidades de controlar os elementos. Afinal, lutinhas e poderes fazem parte de 99,99999999% das histórias de aventura criadas hoje em dia... rsrsrs... Porém, acabei optanto por manter estas habilidades nos personagens por causa do game que está em projeto.

Mesmo assim, resolvi ir um pouco além dos poderes habituais... Ao longo das histórias, Bandeirinha, Sabiá e Azulão revelarão aos leitores que seus poderes não são iguais ao que costumamos ver por aí... Esperem e verão!

Essa é uma questão que eu queria perguntar a você, Thi. Será que o fato dos personagens terem habilidades especiais e lutarem contra os humanos não pode causar contradições? Afinal, normalmente os bichinhos são retratados como seres pacíficos, que lutam somente por influência humana (seja por medo ou para proteger os filhotes, o território ou mesmo o dono).

Bjns

Thiago, depois de ler os roteiros que você pretende "quadrinizar", tive a impressão de que a Terra não participa tanto das histórias, embora ela também represente um dos elementos. O grupo com a Sabiá, o Bandeirinha e o Azulão é muito mais um trio do que um quarteto. Gostaria de te perguntar o porquê.

Opa, muitas perguntas! Vamos a elas!

Yuri Akemi escreveu:
Essa é uma questão que eu queria perguntar a você, Thi. Será que o fato dos personagens terem habilidades especiais e lutarem contra os humanos não pode causar contradições? Afinal, normalmente os bichinhos são retratados como seres pacíficos, que lutam somente por influência humana (seja por medo ou para proteger os filhotes, o território ou mesmo o dono).

Bjns

Eu pensei muito nisso, Yuri... Até que ponto deveria colocar ou não as habilidades nos personagens e as lutinhas com os humanos. No começo do projeto tiveram algumas idéias de usar a não-violência... O problema é que, na hora de passar isso para o game (que ainda é o objetivo final do projeto) ninguém achou que ficaria atraente... rsrs...

Mesmo assim, continuei pensando no assunto, e acabei percebendo que as lutinhas dos personagens já estão presentes na nossa realidades... Quando o Azulão ataca com a água, eu penso nos tsunamis e nos maremotos... Quando o Bandeirinha ataca com o ar, eu penso nos tornados e ciclones... Quando a Sabiá ataca com o fogo, eu penso nos vulcões... Quando a Terra ataca com a terra, eu penso nos terremotos e deslizamentos...

Enfim, Bandeirinha, Azulão, Sabiá e Terra simbolizam, no fim das contas, a reação da própria natureza contra a ambição humana. Não é uma ficção: as lutinhas são uma metáfora do que realmente está acontecendo hoje em nosso mundo! O Planeta Terra está reagindo à destruição causada por nós... E que fique bem claro, esta guerra não será vencida pela humanidade!

Alexandre Garcia da Silva escreveu:
Thiago, depois de ler os roteiros que você pretende "quadrinizar", tive a impressão de que a Terra não participa tanto das histórias, embora ela também represente um dos elementos. O grupo com a Sabiá, o Bandeirinha e o Azulão é muito mais um trio do que um quarteto. Gostaria de te perguntar o porquê.

Alexandre, existem vários motivos para que a Terra não acompanhe os heróis ao longo da história. Vamos a eles:

Em alguns mangás, o grupo de heróis possui um personagem mais rebelde, deslocado dos demais, que acaba seguindo seus próprios rumos e ajudando o grupo apenas em situações de aperto. Na saga do Bandeirinha, eu quis trazer este rebelde para dentro do grupo (Azulão), para ver como seria a evolução deste rebelde se ele andasse junto com a sua equipe: Azulão cederia à amizade de Bandeirinha e Sabiá, ou seriam eles que se tornariam rebeldes?

Porém, sempre me agradou a idéia de ter um personagem mais forte na equipe, mas que não participasse muito, pois sua presença constante facilitaria a vida dos heróis (sim, nesse ponto eu não sou um bom pai... rsrsrs). É neste conceito que a Terra está enquadrada: ela faz parte do grupo, mas por ser mais forte que os demais (não só em termos de controlar seu elemento, mas também em termos de equilíbrio mental e espiritual), sua presença em toda a jornada tornaria as coisas mais fáceis, e perderíamos a oportunidade de acompanhar a evolução de Bandeirinha, Sabiá e Azulão.

Nos momentos em que Terra está presente no grupo, é muito comum ela assumir a liderança (ofuscando o Bandeirinha) e transmitir ensinamentos aos demais (ofuscando a Sabiá e, eventualmente, a Mestra). Outra razão dela não estar sempre presente vai ao encontro do que expliquei para a Yuri: Terra é a personagem mais pura do grupo, e por isso é a mais pacifista. Ela chega a chorar quando ataca os humanos, mesmo que seja para se proteger. Por isso, ela fará de tudo para evitar os confrontos (e neste ponto, ela ofusca o Azulão).

Portanto, os Escolhidos de Gaia são, de fato, um quarteto: Bandeirinha, Sabiá, Azulão e Terra. Porém, os demais precisam enfrentar a jornada para evoluirem e amadurecerem, até que estejam prontos para se juntar a Terra, e não o contrário. Por isso ela fica para trás na jornada, para ajudar a amadurecer seus amigos.

Mas é importante mencionar que mesmo uma personagem tão singular como Terra ainda não é a mais poderosa da saga... Guará certamente está em um nível mais alto, além de outros personagens... Ops, Spoiler... rsrsrs

Thiago Silva escreveu:Mesmo assim, continuei pensando no assunto, e acabei percebendo que as lutinhas dos personagens já estão presentes na nossa realidades... Quando o Azulão ataca com a água, eu penso nos tsunamis e nos maremotos... Quando o Bandeirinha ataca com o ar, eu penso nos tornados e ciclones... Quando a Sabiá ataca com o fogo, eu penso nos vulcões... Quando a Terra ataca com a terra, eu penso nos terremotos e deslizamentos...

Enfim, Bandeirinha, Azulão, Sabiá e Terra simbolizam, no fim das contas, a reação da própria natureza contra a ambição humana. Não é uma ficção: as lutinhas são uma metáfora do que realmente está acontecendo hoje em nosso mundo! O Planeta Terra está reagindo à destruição causada por nós... E que fique bem claro, esta guerra não será vencida pela humanidade!

Faz sentido sim! E o que você disse é verdade, se não mudarmos logo nosso sistema de vida, o planeta fará a mudança por nós! E não vai ser uma mudança calma e serena.

Neste Domingo o Lucas e eu estávamos assistindo a um quadro novo do Fantástico, falando sobre o aumento da população, a má distribuição de alimentos e o consumo exagerado de recursos do planeta. Na hora lembrei do Bandeirinha, espero que o projeto de vocês possa ajudar a conscientizar o máximo possível de pessoas. ^_^

Bjns

A Claudia e eu também assistimos aquele documentário! Muito bom, por sinal. Nem parece que foi feito pela Globo... rs

Os tempos mudam, os valores mudam, as sociedades mudam, mas alguns sonhos persistem.
Por mais "moderninhos" que desejemos ser (ou parecer) em relação às gerações anteriores, as pessoas ainda alimentam, por exemplo, o velho sonho de se casar, construir um lar, constituir família... tudo isso implica ter filhos!
Por mais que a taxa de natalidade tenha diminuído (hoje é cada vez mais raro casais com mais de três filhos), a medicina evoluiu muito; mais pessoas têm acesso a serviços de saneamento básico; a informação circula com uma facilidade nunca vista. Ou seja, fatalmente a população mundial continuará a crescer.
Mas eu não vejo uma real preocupação por parte das pessoas. Até quando o planeta poderá alimentar um número cada vez maior de pessoas? Até onde poderemos desmatar para construção de cidades, usinas, pastos, estradas?
Ainda que, por milagre, todos passem a seguir rigorosamente as medidas de consumo responsável, de política de sustentabilidade, há um limite!
E esse limite já não estará a uma proximidade alarmante?
Se não houve exagero no que escrevi, como conciliar então uma preocupação fundamentada com o sonho legítimo de dar continuidade à própria família?