Tudo falhou. O Estado falhou, as igrejas falharam, os sindicatos falharam, a imprensa falhou. Doutrinas falharam, mestres falharam, fórmulas falharam, certezas falharam, apostas falharam.
O mundo falhou, a vida falhou. A poesia falhou.
E, sobretudo, o individualismo há de falhar também. Ainda que os deuses não queiram. Não o individualismo que afirma o valor do indivíduo, mas o individualismo que nos cega para os elos invisíveis entre todos. Que leva pseudofilósofos imbecis que apodrecem em seus sofás a caçoar daqueles que, ainda que frágeis, ainda que prenhes de dúvidas, metem as caras. Os realizadores falharam. Mas os críticos, os que nada concretizam porque preferem, com sua língua viperina acusar, acusar e apenas acusar, que escolheram a cômoda covardia do nada fazer para nunca errar, esses que são como a terra estéril que, temerosas de gerar espinhos, renunciam às flores que poderiam dar ao mundo...
Ah, esses miseravelmente - e merecidamente - irão falhar também.
O mundo falhou, a vida falhou. A poesia falhou.
E, sobretudo, o individualismo há de falhar também. Ainda que os deuses não queiram. Não o individualismo que afirma o valor do indivíduo, mas o individualismo que nos cega para os elos invisíveis entre todos. Que leva pseudofilósofos imbecis que apodrecem em seus sofás a caçoar daqueles que, ainda que frágeis, ainda que prenhes de dúvidas, metem as caras. Os realizadores falharam. Mas os críticos, os que nada concretizam porque preferem, com sua língua viperina acusar, acusar e apenas acusar, que escolheram a cômoda covardia do nada fazer para nunca errar, esses que são como a terra estéril que, temerosas de gerar espinhos, renunciam às flores que poderiam dar ao mundo...
Ah, esses miseravelmente - e merecidamente - irão falhar também.